Há quanto tempo você usa as mesmas senhas para acessar seus dispositivos, e-mails e contas bancárias? Por acaso, alguma delas é o nome de um parente ou do seu pet? É o seu aniversário ou de alguém próximo? É uma palavra seguida dos números 123?
Senhas fáceis são portas de entrada para um ataque cibernético. Além disso, usar apenas uma em todos os sites, apesar de prático, facilita a vida dos usuários mal-intencionados na internet.
Para ter uma ideia do perigo, um hacker demora menos de um segundo para entrar em uma conta com a senha “123456”, de acordo com a NordPass, empresa de gerenciamento de palavras-chave.
Fique ligado nas dicas abaixo para não ter senhas vazadas ou contas invadidas!
1. Tenha senhas fortes
- Defina senhas com, ao menos, 10 caracteres, que incluam uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos especiais.
- Evite caracteres repetidos ou em série. Por exemplo, “qwerty” é considerada uma sequência, porque é assim que essas letras aparecem no teclado que usamos.
- Troque-as periodicamente.
2. Use um gerenciador de senhas
Nada de enviar senhas por WhatsApp nem escrevê-las em um papel. O mais seguro é ter um software de armazenamento de senhas. Sugestões: Norton, Dashline, LastPass, LogMeOnce e o próprio gerenciador de senhas do Google.
3. Prefira a biometria
Use biometria sempre que possível. Nos últimos anos, tanto celulares Android quanto iPhones se adaptaram para o login biométrico por meio da digital ou da face.
Mas cuidado! Usar essa função em espaços públicos exige atenção. Fique atento ao bloqueio do celular: se o aparelho foi roubado ou furtado desbloqueado, é possível trocar a biometria e ter acesso aos seus aplicativos mesmo sem saber a senha deles.
4. Opte pela autenticação multifator
Esse item cria um passo a mais entre o usuário e o acesso. Geralmente, o site envia um código via SMS para a pessoa entrar. Isso evita tentativas perigosas de login. E vale o alerta: jamais compartilhe esse código.
5. Não compartilhe suas senhas
A dica parece óbvia, mas, segundo a Norton, 31% dos millennials (pessoas nascidas entre 1980 e 1994) têm mais probabilidade de compartilhar suas senhas com amigos e familiares, seja via WhatsApp, telefone, Instagram, seja pessoalmente.
Fontes: InfoMoney e CNN Brasil Business.
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