Com a alta da Selic, ainda é o momento de financiar imóvel?

11 maio 2021 Atualizado em 21 dez 2023

Após seis anos de cortes sucessivos, a taxa básica de juros, a Selic, foi elevada pela segunda vez em 2021, atingindo 3,5% ao ano. Esse aumento pode deixar inseguro quem pretende contratar empréstimos ou financiamento imobiliário, pois a taxa serve de referência para operações de crédito e investimentos.

Segundo especialistas, é improvável que os juros para a compra de imóveis aumentem no mesmo ritmo da Selic. “O mercado imobiliário está aquecido e, no curto prazo, essa elevação não deve ser repassada aos consumidores”, avalia o Diretor de Crédito Imobiliário da FHE POUPEX, Ricardo Viana. “Aqueles que têm intenção de financiar podem aproveitar as ótimas taxas do nosso produto para realizar o sonho da casa própria”, recomenda.

O momento atual é propício para a compra da moradia, pois há previsões de aumento no preço médio dos imóveis para os próximos meses. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) avalia que os valores fiquem de 5% a 10% mais altos em 2021 em comparação ao ano passado.

Indexadores

O aumento da Selic também pode influenciar as parcelas de contratos já em vigor. Isso ocorre na recém-lançada modalidade de crédito imobiliário Poupança + juros, pois a taxa básica de juros faz parte da sua composição.

A linha atrelada à inflação (IPCA + juros) não é impactada de imediato. Do mesmo modo, a mais tradicional, vinculada à Taxa Referencial (TR), que atualmente está zerada. Quem financia por essa linha paga TR + juros. Quando o cenário de inflação e Selic fica para cima, muito alterado, a tendência é que a TR também aumente.

Um alerta é que a Selic tem influenciado no custo de captação das instituições financeiras em geral e, caso haja um contexto de taxas ainda mais altas, é possível que os juros do crédito imobiliário no mercado sejam elevados.

Na FHE POUPEX, o mutuário tem até 30 meses, após a assinatura do contrato, para solicitar a alteração do índice de correção do saldo devedor do financiamento. Trata-se do Garante30, uma exclusividade. Por exemplo: se o mutuário não ficar confortável com uma dívida atrelada à inflação (IPCA), poderá optar por mudar para uma correção mais previsível, como a TR ou até mesmo o modelo prefixado. Ou vice-versa.

Além disso, na FHE POUPEX, os contratos vinculados à inflação contam com mais uma proteção exclusiva: o TetoIPCA, uma segurança de que o índice inflacionário aplicado ao contrato não ultrapasse 6,5% a.a.

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