As influenciadoras digitais Julyana Caiado (@maedesete) e Maria Thalita de Oliveira (@maesupersincera) estiveram nessa quarta-feira, 8 de junho, no Teatro POUPEX, na Sede da Instituição, para participar da Roda Materna. O evento foi promovido pelo Plano Odontológico em parceria com a PROSEG.
Elas compartilharam experiências sobre os desafios de conciliar carreira e maternidade, de criar filhos na era da informação e de como evitar que a culpa impacte os laços familiares.
Para Julyana, que tem sete filhos e é educadora parental e psicoterapeuta, a autoestima da criança constrói-se, em parte, com base nos olhares e nas falas dos pais. Ela ressaltou que, muitas vezes, se busca corrigir o filho em excesso, e isso acaba comunicando apenas os pontos falhos. “É preciso exaltar o que eles têm de especial. Por isso, é muito importante que saibamos quem eles são de verdade”, declarou.
Já a pedagoga Maria Thalita, mãe de quatro crianças, acredita que o diálogo é primordial no relacionamento entre pais e filhos. Ela explicou que, quando não sabe lidar com alguma situação, procura exercer a empatia, imaginando como gostaria de ser tratada. “Esteja disponível, tente entender e conecte-se ao outro, sem julgar”, recomendou.
De acordo com ela, não há um equilíbrio “matemático” para conciliar os papéis de mãe, esposa, mulher e profissional. “Não tem como dedicar 25% do tempo para cada coisa todo dia”, diz. Para que a mãe não sinta culpa pela falta de tempo, Maria Thalita orientou: “Tome a decisão de parar de se comparar e de comparar seus filhos”.
“Você é uma mãe melhor do que imagina ser. Todas nós temos dias ruins. E, mesmo quando estamos nos piores momentos da vida, nosso instinto faz com que façamos o melhor para os nossos filhos”, afirmou Maria Thalita.
Quanto à forma de lidar com as problemáticas do cotidiano familiar, Julyana contou que busca ser uma grande influenciadora também dentro de casa, valendo-se da vantagem do poder de persuasão. O segredo, segundo ela, é ter estratégia e ser intencional, sem perder a autoridade e o poder de dizer “não”, mas com respeito e segurança. “Autoridade tem mais a ver com legado, e não com o poder em si”, frisou.