Por melhor que seja o seu nível de organização financeira, ter uma visão de longo prazo para as finanças pessoais é um desafio. Você deve se perguntar: como guardar dinheiro? A FHE POUPEX está aqui para ajudá-lo a fazer um bom planejamento financeiro pessoal. Confira nossas dicas.
Para quem entrou nas Forças Armadas e deu início à carreira militar, chegou o momento de tirar os planos do papel. Isso mesmo: nunca é cedo demais para sonhar com um carro novo ou até mesmo com a casa própria. Mas, quanto antes começar, melhor!
Primeiro, é preciso ser realista. Isso significa estabelecer um teto de gastos compatível com o seu orçamento. É necessário organizar as finanças para construir um patrimônio. Se você quer saber como economizar dinheiro desde o início da sua carreira, fique atento às nossas dicas:
#1: Tome controle do seu orçamento
#2: Defina metas financeiras
#3: Canalize a força de vontade
Planejar e fazer controle financeiro não são tarefas complicadas. Estamos falando de resiliência, estratégia e disciplina. Ou seja: as principais qualidades necessárias para essas missões já fazem parte da sua rotina. Continue acompanhando o nosso blog para entender a fundo essas técnicas para guardar dinheiro.
Planejar para vencer: a importância de um bom planejamento financeiro pessoal
Já reparou que sua vida entrou em uma etapa em que o planejamento financeiro pessoal se tornou indispensável? Comece pensando que duas coisas nunca voltam para suas mãos: tempo perdido e dinheiro mal gasto.
Esses dois fatores já justificam a importância de construir o planejamento financeiro desde o início da sua carreira nas Forças Armadas. Além deles, algumas estatísticas reforçam a importância de planejar para usar seus recursos:
- 1 em cada 3 brasileiros não faz organização da renda mensal;
- 46% fazem o planejamento financeiro pessoal para controlar finanças;
- 41% planejam para evitar dívidas; e
- 14% se organizam para financiar um imóvel.
Fonte: O Estado de S.Paulo
A verdade é que a falta de organização faz mais do que afastar objetivos, como comprar a casa própria ou dormir tranquilo sem pensar nas contas. Ela traz o perigo iminente do endividamento e o fim da saúde financeira.
A boa notícia é que a carreira militar traz bastante previsibilidade. Isso permite associar o crescimento profissional a metas realistas.
É importante equilibrar o orçamento: o dinheiro que entra (receitas) e o que sai (despesas). Vamos encarar juntos essa missão? Chegou a hora de explorar o terreno onde está a principal peça: seu bolso.
#1: Tome controle do seu orçamento pessoal
O primeiro passo para consolidar seu planejamento financeiro pessoal é conhecer o terreno. Não dá para começar sem saber quais são as suas armas (sua renda mensal) e os seus adversários (seus gastos). Ter controle do orçamento permite saber quais são as batalhas que você poderá travar no futuro. Siga os passos abaixo para dar o pontapé no planejamento financeiro.
Comece fazendo uma lista com o dinheiro que entra
Separe todos os ganhos mensais. Além do salário líquido (o valor do salário que chega até sua conta após todos os descontos da folha de pagamento), inclua qualquer outra fonte de renda.
Relacione tudo que sai mensalmente
Insira as despesas e divida em 4 categorias:
- Gastos fixos (aluguel, mensalidade da academia, conta de internet, TV por assinatura);
- Gastos variáveis (mercado, combustível, água, energia, fatura do cartão);
- Gastos variáveis supérfluos (idas a restaurantes, compras sem necessidade, viagens); e
- Dívidas e pendências (empréstimos, financiamentos).
Compare os gastos e a renda
Este é o momento para conferir se a conta fecha. Se os gastos superam os ganhos, fique atento com o endividamento. Contudo, se suas contas cabem no orçamento pessoal, é hora de planejar o uso do dinheiro.
Primeiro, pague as contas indispensáveis do dia a dia (sejam elas de valor fixo ou não), depois foque nas demais. Se possível, quite as pendências logo que receber. Isso clareia sua visão sobre o valor restante, que deve virar uma poupança para socorrê-lo em caso de imprevistos.
Crie estratégias para lidar com dívidas
Lembre-se de que a premissa básica para qualquer planejamento é “pague-se primeiro”. Contas atrasadas o afastam dos seus desejos e podem trazer transtornos, como insônia e ansiedade, conforme explica o SPC nesta pesquisa.
Para acabar com elas, coloque em prática um conjunto de ações recomendadas pelo Serasa:
- Analise cada dívida e anote o valor total;
- Priorize o pagamento das que têm juros mais altos (ex.: cartão de crédito e cheque especial);
- Corte gastos supérfluos para ter caixa sobrando e pagar o que está em aberto; e
- Renegocie: acione as empresas ou participe de “leilões de negociação” para reduzir o valor e ajustar os prazos de pagamento.
Para saber o tamanho do seu desafio, vale entender como funcionam os graus de endividamento. Nós separamos cada um deles abaixo:
#2 Trace sua estratégia: defina suas metas financeiras
Agora que você já tomou as rédeas da situação, conhece bem seu orçamento e sabe aonde quer chegar, é hora de traçar os planos de ação. Todos os seus desejos que envolvem dinheiro entram aqui. Desde a festa de casamento, passando pela moto dos seus sonhos, chegando até o financiamento de um imóvel.
As metas do seu planejamento financeiro pessoal devem ser divididas conforme os prazos e os valores necessários. Faça isso para enxergar o quanto deve ser poupado por mês para avançar com cada uma delas. Geralmente, quanto maior o valor, maior o tempo envolvido.
Uma boa maneira de enxergar se as metas são realistas é aplicando uma técnica chamada SMART. Veja como ela funciona:
Tome cuidado para não criar um planejamento insustentável! Para ser realista ao organizar as suas economias, você pode fazer um planejamento como esse exemplo abaixo:
Metas de curto prazo
São objetivos que exigem valores mais baixos ou que são alcançáveis em pouco tempo, cerca de 1 a 6 meses. Confira exemplos:
- Reservar 10% do 13º salário para as compras de Natal;
- Reduzir em 15% os gastos com alimentação; e
- Montar poupança de emergência e depositar R$ 30 todo mês.
Metas de médio prazo
Aqui entram suas metas que têm um valor mais alto, exigem um certo tempo de economia e planejamento, mas podem ser atingidas entre 6 meses e 2 anos. Veja algumas delas:
- Juntar R$ 5 mil para uma viagem daqui a 2 anos;
- Acumular R$ 2 mil na poupança em 2 anos; e
- Reduzir em R$ 500 o gasto anual com lazer.
Metas de longo prazo
São os objetivos que precisam de 3 ou mais anos para serem concluídos. Geralmente, os valores são mais altos e exigem disciplina e resiliência para manter o planejamento durante um bom tempo.
- Acumular R$ 50 mil em 20 anos; e
- Dar entrada de 25% em um financiamento imobiliário em até 5 anos.
Não existe limite máximo ou mínimo de metas para o planejamento financeiro pessoal. Seu único cuidado deve ser com os objetivos que caminham juntos, como economizar para uma viagem de fim de ano e depositar R$ 200 na poupança mês a mês, por exemplo.
Se tiver que priorizar, pense qual é o mais importante e se há possibilidade de redistribuir os valores para priorizar sua preferência.
#3: Fator de força: Se sobrar, guarde
Você está a poucos passos de finalizar os pilares do seu planejamento financeiro pessoal, faltam alguns detalhes para cumprir a missão. Agora, é momento de refletir: com o presente sob controle, é hora de pensar no futuro. Se está sobrando dinheiro e não há necessidade de criar uma outra meta, é melhor reservar pensando no amanhã, concorda?
Nossa última lição para criar seu planejamento financeiro é justamente esta: não esqueça que recurso sobrando precisa ser armazenado pensando no que vem pela frente, mesmo antes de saber qual é a próxima missão.
Pense também que algumas importantes metas de longo prazo se tornam mais fáceis quando você já se planejou e tem uma reserva financeira. Um bom exemplo é a compra de bens caros, como automóveis, eletrônicos ou até a sua casa.
Comece a construir o seu futuro desde já e conte conosco para aprender a organizar sua trajetória. Continue seguindo os canais da FHE POUPEX para aprender cada vez mais sobre educação financeira.