O uso de energia solar tem, cada vez mais, se popularizado no Brasil. A instalação de placas fotovoltaicas, equipamentos que convertem a luz do sol em eletricidade, é uma alternativa limpa e renovável que, de quebra, permite economizar dinheiro a médio prazo.
Confira aqui as principais dúvidas sobre energia solar fotovoltaica, em especial a utilizada em residências.
1. A energia solar é cara?
O preço de um projeto de energia solar pode variar muito, porque depende de características do imóvel, do local de instalação e do consumo elétrico. Também são levados em conta o tipo das placas fotovoltaicas (também chamadas de painéis) e a cotação do dólar, uma vez que o material é importado.
De acordo com dados do Portal Solar, especialista no assunto, o valor para imóveis de pequenas dimensões fica em torno de R$ 15 mil. Isso se usado um gerador de 2,03 kWp instalado em uma casa com o consumo médio mensal de 186,3 kWh, por exemplo.
É preciso ter em mente que se trata de um investimento de médio prazo, em que há um gasto inicial para, depois, o cliente economizar na conta de luz.
2. Do que preciso para instalar a energia solar?
O imóvel deve ser atendido pela concessionária local. Depois, um engenheiro eletricista capacitado avalia se a área disponível para a colocação dos equipamentos é suficiente para atender à necessidade de energia.
“Mas não é obrigatório atender 100% da demanda, porque o cliente pode instalar o sistema do tamanho que desejar”, pondera o engenheiro da POUPEX Edgard Rodrigues Machado Junior, especialista em energia solar.
Então, é preciso apresentar o projeto na concessionária local e solicitar o parecer de acesso. “Com esse documento em mãos e a devida vistoria realizada, o sistema pode ser ligado”, completa Edgard.
3. O sistema de energia solar é barulhento?
Não. O microinversor, que reúne todos os equipamentos na estrutura de sustentação dos módulos fotovoltaicos, tem ruído zero. Ele é usado em todos os casos de consumo baixo ou moderado.
Se a demanda de energia for muito alta, os inversores convencionais são uma opção. Eles concentram toda a geração de potência em um único aparelho, que produz calor. Para controlar a temperatura desse aparelho, ventiladores internos são necessários. Apesar de perceptível, o ruído desses ventiladores, no entanto, não incomoda.
4. Posso ligar apenas um eletrodoméstico com energia solar? A geladeira, por exemplo?
Sim, mas essa solução é comum apenas em zonas rurais, onde o imóvel não é atendido por uma concessionária. Em centros urbanos, toda a energia produzida pelo kit fotovoltaico é injetada no quadro geral da resistência. “Com isso, toda e qualquer carga conectada ao quadro geral será atendida pela energia gerada”, esclarece Edgard.
5. Eu consigo “zerar” a minha conta de luz?
Não. A conta de energia elétrica inclui encargos que não são compensados pelo sistema fotovoltaico, como a taxa fixa de iluminação pública.
A taxa de disponibilidade do sistema também é necessária, ou seja, mesmo produzindo toda a energia elétrica destinada ao consumo, a família precisa arcar com valores mínimos para manter o sistema funcionando. Edgard Junior destaca: “Essa quantia, contudo, é muito baixa se comparada com o que é pago sem o sistema.”
6. O que acontece quando produzo mais energia do que eu consumo?
O excedente de energia é injetado automaticamente na rede da concessionária e contabilizado como crédito a ser utilizado em até 60 meses, em períodos chuvosos e de inverno, por exemplo, em que a geração é reduzida.
“Também é possível solicitar à concessionária que 30% da produção de energia seja abatida da conta de luz de outra residência, desde que as duas faturas estejam cadastradas com o mesmo CPF”, acrescenta Edgard Junior.
7. Se acabar a luz da rua, o meu sistema de energia solar continua funcionando?
Não. Por normas de segurança, sempre que houver falta de abastecimento de energia elétrica pela concessionária, os sistemas fotovoltaicos conectados à rede são desligados automaticamente. Essa é uma determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e funciona como uma medida de proteção contra acidentes com trabalhadores da concessionária.
8. Quantos anos dura um sistema de energia solar fotovoltaica?
Os módulos fotovoltaicos têm vida útil média de 15 anos. Já a vida útil de um inversor pode variar entre 5 e 25 anos, dependendo do fabricante. “O cliente deve ficar atento ao contratar uma empresa especializada para a instalação do sistema, e as informações sobre garantia precisam ser muito claras”, orienta Edgard.
9. Como é feita a manutenção do sistema?
O acúmulo de poeira, sujeira e até de folhas secas pode prejudicar a produção de energia elétrica. Por isso, é preciso limpar os painéis fotovoltaicos pelo menos três vezes ao ano.
“Há quem pense que a chuva é suficiente para essa tarefa, mas os módulos precisam ser limpos com sabão neutro e uma vassoura com cerdas macias, tomando o cuidado de não deixar resíduos”, adverte o engenheiro da POUPEX.
Além disso, é necessário desligar o sistema antes de realizar a limpeza, por motivos de segurança.
10. Em quanto tempo o meu investimento se paga?
Depende do tamanho do sistema. Quanto maior, mais rápido será o retorno, entre 4 e 5 anos.
Outro fator muito relevante é o perfil de consumo. “Se você instala um sistema e pretende aumentar o seu consumo, a empresa de energia solar precisa prever o aumento dessa carga”, avisa Edgard.
Fonte: com informações do Portal Solar.
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