Mesada para os filhos: tire suas dúvidas sobre o assunto

28 abr 2023 Atualizado em 20 dez 2023

Por vezes utilizada como uma forma de ‘presentear’ os filhos, a mesada é, na verdade, uma ferramenta de educação financeira, por meio da qual as crianças têm um primeiro contato com o dinheiro.

É com ela que os pais podem educar os filhos sobre o valor das coisas e sobre a importância do planejamento financeiro.

Com a decisão de dar a mesada, no entanto, costumam vir dúvidas sobre como proceder. Quando começar? Qual é a periodicidade ideal? Quanto dar? Continue nesta página e confira algumas sugestões!

Qual é a importância da mesada?

A mesada ensina o valor do dinheiro e como administrá-lo. Mas é mais que isso: a criança aprende a definir prioridades, a poupar para conquistar algo e a respeitar a limitação de recursos. Consequentemente, passa a lidar com frustrações e a ter mais disciplina e foco.

“É uma maneira de entender que o dinheiro, às vezes, não é suficiente, e ter consciência de que aquele valor guardado precisa ser poupado para a realização dos sonhos, e não apenas para compras por impulso”, afirma Márcio Manzi, Gerente do Projeto de Educação Financeira da POUPEX.

Quanto dar?

O valor sempre depende da situação econômica da família. Seu filho não precisa receber o mesmo valor que o colega de classe, embora seja interessante sondar outros pais, para achar um valor médio.

“Esse é um bom parâmetro, mas o mais importante é mostrar aos pequenos qual é o nível econômico da família, mantendo um diálogo aberto em casa sobre finanças”, sugere Manzi.

Uma dica é começar com pouco e ir aumentando gradualmente, conforme cresce a noção de responsabilidade da criança.

Qual é a periodicidade adequada?

Apesar do nome, a mesada nem sempre precisa ser mensal. Especialistas recomendam um dia fixo para a entrega do dinheiro, o que contribui com a organização e o controle.

Por volta dos 6 anos, a criança pode receber o valor a cada semana. Isso porque, nessa idade, a noção de tempo é bem diferente do adulto, e um mês é quase uma eternidade.

De 8 a 11 anos, a “quinzenada” pode ser uma opção. A partir dos 12 anos, é mais aconselhável oferecer o dinheiro mensalmente. O dia do recebimento pode ser o mesmo em que os pais recebem o salário, se for o caso.

A partir de quando e como dar mesada?

Não há uma regra, mas especialistas consideram diferenças entre algumas faixas etárias e a forma como apresentar o dinheiro.

MEU FILHO TEM…
De 1 a 5 anos: na primeira infância, são aconselhadas as atividades lúdicas, como cofrinhos de moedas (aqui na POUPEX, temos a Baleia Léia), joguinhos interativos, álbuns de figurinhas etc.
Dessa forma, a criança, por meio de brincadeiras leves, entende de modo mais simples o porquê das prioridades na hora de se gastar o dinheiro, além da importância da renda familiar.
De 6 a 11 anos: já na fase escolar, a criança entra em contato com o aprendizado financeiro de forma mais estrutural, como os estudos da matemática. Nessa faixa, se concentra a maior quantidade de pais e mães que começam a dar mesada aos filhos, pois estes conseguem entender melhor a razão de terem de esperar em certos momentos para adquirir algo.
De 12 a 17 anos: aqui, quando adolescente, o jovem já tem mais consciência do dinheiro, e as suas vontades geralmente são mais caras, então, realizá-las pode ser mais complexo. Com a bagagem que adquiriu previamente e a consciência financeira dos pais, entende melhor a importância de poupar e investir.
Baleia Léia, mascote da Poupança POUPEX

Além da mesada, uma opção de longo prazo é a poupança. Há famílias que optam por abrir uma conta já no nascimento dos filhos e depositar recursos durante a vida das crianças até se tornarem adultas.

O montante pode ser utilizado em investimentos mais altos, como o primeiro carro, os estudos da faculdade ou até o financiamento de um imóvel.

Na POUPEX, uma boa opção é a Poupança POUPEX dos Sonhos. Saiba mais!


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