Sabe aquela impressão de que, no fim de cada mês, nunca sobra dinheiro suficiente? Ou até sobra, mas você não consegue realizar grandes sonhos? A solução não necessariamente é ganhar mais. O problema pode estar na administração dos seus recursos. E o orçamento pessoal é uma ferramenta valiosa para organizar a vida financeira.
Qualquer pessoa tem condições de montar um orçamento pessoal individual ou familiar. Para começo de conversa, esqueça a ideia de que é uma tarefa complexa.
Você pode escolher entre papel e caneta; uma planilha no computador; ou um aplicativo no celular. “O que importa é que seja algo personalizado, porque cada pessoa ou família tem a sua realidade financeira”, alerta o Gerente do Projeto de Educação Financeira da POUPEX, Márcio Manzi.
Neste post, abordaremos o conceito de orçamento pessoal e a importância de tê-lo. Por fim, listaremos dicas de como montar um. Não perca mais tempo e comece hoje mesmo o seu!
O que é um orçamento pessoal?
O orçamento pessoal é um instrumento para o controle de toda a sua movimentação de recursos – ganhos, despesas e investimentos.
Em outras palavras, é uma fotografia da sua vida financeira, em que você consegue enxergar o que entra e o que sai, além de suas metas, de forma detalhada e abrangente.
Ele pode ser individual — reúne receitas e gastos de uma única pessoa — ou familiar — com informações que contemplam todos os moradores da casa e os objetivos em comum.
“Esse planejamento permitirá que a pessoa atinja objetivos de curto, médio e longo prazos”, destaca Márcio Manzi.
Quais os benefícios de fazer um orçamento pessoal?
A primeira vantagem é ter mais consciência do que acontece com o seu dinheiro. Em consequência disso, você passa a:
- Saber quais despesas têm maior impacto na sua renda;
- Descobrir hábitos de consumo;
- Ter clareza sobre o que é realmente importante para você e sua família e definir prioridades;
- Fazer cortes ou ajustes, eliminando o que é supérfluo ou reduzindo o que está excedente;
- Antecipar situações e se preparar para elas;
- Lidar melhor com imprevistos;
- Tomar decisões financeiras mais eficientes; e
- Realizar sonhos com mais segurança e rapidez.
Está convencido da importância de um orçamento pessoal para manter em dia sua saúde financeira? Então, mãos à obra!
Como planejar meu orçamento? 6 passos
- Anote suas receitas e despesas mensais
Comece listando tudo o que entra (salário, rendimento com aluguéis e aplicações financeiras, rendas extras) e o que sai (todas as despesas fixas e variáveis).
- Inclua também as semestrais e anuais
Despesas previsíveis que ocorrem apenas uma vez por semestre ou ano devem constar do planejamento. Alguns exemplos: impostos, material escolar, consultas odontológicas e presentes de Natal.
- Categorize
Agrupe as despesas fixas e variáveis em categorias, tais como: moradia, alimentação, saúde, cartão de crédito, transporte, educação, vestuário, presentes, entretenimento, telefonia, internet e outros.
“Não tem como escapar do dever de casa”, garante Manzi. “Essa análise é importante para ter consciência do seu consumo e planejamento de forma geral e principalmente saber o que precisa de ajuste ao longo da jornada”, completa o Gerente do Projeto de Educação Financeira da POUPEX.
- Coloque as suas metas
Os gastos que você ainda pretende fazer devem estar na planilha, para saber se eles poderão ser feitos sem comprometer o orçamento. É aqui que entram, por exemplo, as viagens, as melhorias na casa e os itens diversos que você pretende comprar.
- Atualize com frequência
Sempre acrescente as novas despesas que não estavam previstas. Observe também se houve algum reajuste de valor nas contas fixas.
- Analise a situação com atenção
Observe os dados organizados e reflita sobre eles. Se a conta está fechando, parabéns, seu futuro agradece. Não fecha? Então, temos mais dever de casa.
Classifique as informações em Desperdício, Supérfluo e Necessário. É possível cortar alguma despesa? Há outras maneiras de receber renda extra? Talvez você perceba que alguns hábitos podem ser modificados e que algumas metas precisam ser priorizadas.
Não se preocupe se você se sentir um pouco perdido no começo nem exija um orçamento perfeito logo no início. Em geral, segundo informações do Banco Central, a maioria das pessoas passa a ter condições de estimar seus gastos com mais precisão após três ou quatro meses.
Planejar a vida financeira requer paciência e prática. Com o tempo, essa tarefa ficará cada vez mais fácil e, quando os resultados começarem a aparecer, você se sentirá mais motivado para planejar saltos maiores.
Conseguiu se organizar e gastar menos do que ganha? Conte com a Poupança POUPEX para guardar seu dinheiro e fique tranquilo!
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