Em 2022, a caderneta de poupança rendeu mais que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Uma boa notícia para os investidores da aplicação mais popular e segura do país.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 5,79% em 2022, enquanto o Banco Central (BC) calculou que uma aplicação na poupança rendeu 7,9% em 12 meses.
A caderneta superou, por exemplo, a Bolsa de Valores. Em um ano marcado por instabilidades, o índice Ibovespa teve perda de 1,04%, descontada a inflação.
“A poupança tem demonstrado, assim, ser uma grande aliada, principalmente em momentos de insegurança e instabilidade na economia nacional e internacional, sendo um porto seguro para poupadores e investidores”, destaca o Diretor Financeiro da FHE POUPEX, Gen Luiz Arnaldo Barreto Araujo.
Além disso, é de fácil operacionalização, tem custo zero e conta com a garantia do FGC de até R$ 250 mil.
Perspectivas para 2023
A regra para o retorno fixado da poupança muda de acordo com o patamar da taxa Selic (juros básicos da economia). Se essa taxa for igual ou abaixo de 8,5% ao ano, a poupança rende 70% da Selic mais a taxa referencial (TR). Se os juros básicos ficam acima desse nível, o rendimento da caderneta é de 0,50% ao mês mais a Taxa Referencial (TR).
Foi o que aconteceu de 2021 para 2022, quando o BC elevou a taxa Selic de 2% para 13,75% ao ano.
Para 2023, conforme Boletim Focus divulgado em 6/1/2023, a previsão é de uma taxa Selic de 12,25% no final do ano. Ou seja, a caderneta continuará rendendo em torno de 7% no acumulado de 12 meses, continuando a ganhar da inflação.
Fontes: EBC e Folha
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